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foco
Paulista expande área de atuação e comanda quatro
companhias aos 27 anos
"Se me
oferecerem R$ 2
milhões pelo
meu negócio,
não vendo"
DA REPORTAGEM LOCAL
Com um faro apurado para novas oportunidades de
negócio, Thiago Gomes Hilário de Oliveira, 27, formado
em ciências contábeis, pediu, em 2003, R$ 17 mil emprestados de um conhecido
para abrir uma empresa de
logística para prestar serviços a lojas de shoppings.
Quase cinco anos depois,
Oliveira tem um grupo, formado por quatro empresas,
que fatura aproximadamente R$ 15 milhões por ano.
"Se me oferecerem R$ 2
milhões pelo meu negócio,
não vendo."
"Começamos com o serviço de entregas de documentos entre lojas da mesma rede em diferentes shoppings e
expandimos depois para entregas de produtos", diz.
O sucesso da Intershopping Logística, que já tem filiais em Curitiba (PR), Rio de
Janeiro (RJ), Brasília (DF) e
Belo Horizonte (MG), levou
Oliveira a diversificar seu
negócio e a montar a New Line, fabricante de lixas descartáveis para os pés.
A idéia surgiu após conversa com um podólogo em
um cabeleireiro em Jundiaí,
interior de São Paulo.
"Comprei a patente do
produto e hoje exporto as lixas até para Dubai." Também vende para Portugal e
Estados Unidos.
Com a ampliação dos serviços, Oliveira abriu a terceira empresa, a Dikaios Logística Promocional, que atende também a indústria e outros setores. Depois montou
a Proseftur, empresa que
presta serviço em comércio
exterior. A Proseftur é dirigida por sua mulher, Fabiane,
29, que já tinha experiência
de dez anos nessa área em
um grupo em Jundiaí.
O sucesso nos negócios,
que resultou numa farta
conta bancária, não mudou
os hábitos de Oliveira. "Gosto da Zara [rede espanhola
com lojas no país] como
sempre gostei. Já minha mulher gosta de comprar no
shopping Iguatemi", diz.
Agora ele está construindo
sua casa, em Jundiaí, que deverá custar R$ 1,5 milhão. "O
que tinha aplicado em investimentos estou usando na
minha nova casa", afirma.
Oliveira diz que o seu pai,
que trabalhou como diretor
comercial na sua empresa,
acabou se animando tanto
com o negócio que decidiu
abrir a própria empresa.
"Concorro agora com o
meu pai, que também montou uma empresa de logística com um sócio. Existe mercado para todo mundo", diz
Oliveira.
(FF e JW)
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