São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2008

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Paulista expande área de atuação e comanda quatro companhias aos 27 anos

"Se me oferecerem R$ 2 milhões pelo meu negócio, não vendo"

DA REPORTAGEM LOCAL

Com um faro apurado para novas oportunidades de negócio, Thiago Gomes Hilário de Oliveira, 27, formado em ciências contábeis, pediu, em 2003, R$ 17 mil emprestados de um conhecido para abrir uma empresa de logística para prestar serviços a lojas de shoppings.
Quase cinco anos depois, Oliveira tem um grupo, formado por quatro empresas, que fatura aproximadamente R$ 15 milhões por ano.
"Se me oferecerem R$ 2 milhões pelo meu negócio, não vendo."
"Começamos com o serviço de entregas de documentos entre lojas da mesma rede em diferentes shoppings e expandimos depois para entregas de produtos", diz.
O sucesso da Intershopping Logística, que já tem filiais em Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG), levou Oliveira a diversificar seu negócio e a montar a New Line, fabricante de lixas descartáveis para os pés.
A idéia surgiu após conversa com um podólogo em um cabeleireiro em Jundiaí, interior de São Paulo.
"Comprei a patente do produto e hoje exporto as lixas até para Dubai." Também vende para Portugal e Estados Unidos.
Com a ampliação dos serviços, Oliveira abriu a terceira empresa, a Dikaios Logística Promocional, que atende também a indústria e outros setores. Depois montou a Proseftur, empresa que presta serviço em comércio exterior. A Proseftur é dirigida por sua mulher, Fabiane, 29, que já tinha experiência de dez anos nessa área em um grupo em Jundiaí.
O sucesso nos negócios, que resultou numa farta conta bancária, não mudou os hábitos de Oliveira. "Gosto da Zara [rede espanhola com lojas no país] como sempre gostei. Já minha mulher gosta de comprar no shopping Iguatemi", diz.
Agora ele está construindo sua casa, em Jundiaí, que deverá custar R$ 1,5 milhão. "O que tinha aplicado em investimentos estou usando na minha nova casa", afirma.
Oliveira diz que o seu pai, que trabalhou como diretor comercial na sua empresa, acabou se animando tanto com o negócio que decidiu abrir a própria empresa.
"Concorro agora com o meu pai, que também montou uma empresa de logística com um sócio. Existe mercado para todo mundo", diz Oliveira. (FF e JW)


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