São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2008

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PIB / CONTEXTO GLOBAL

PIB brasileiro fica em bloco intermediário

Crescimento do país supera previsões de órgãos internacionais, mas continua distante dos demais Brics

DA REDAÇÃO

Apesar de o PIB brasileiro no ano passado ter superado as previsões de organismos internacionais, o país permaneceu em um bloco intermediário entre os emergentes e ainda distante dos demais Brics (grupo que também conta com Rússia, Índia e China).
A expansão brasileira de 5,4% foi menos, por exemplo, da metade do avanço chinês, que teve em 2007 o quinto ano consecutivo de crescimento de pelo menos 10% e o maior desde 1994. O país também continuou distante da Rússia, que cresceu 8,1%, o segundo maior avanço em 14 anos, superado apenas pelo de 2000.
A Índia, o outro integrante dos Brics, tem um ano fiscal distinto (vai de abril até março), mas em nenhum dos últimos quatro trimestres cresceu menos que 8%. Nos últimos três meses do ano passado, o PIB do país asiático avançou 8,4% na comparação com o mesmo período de 2006.
Mesmo na América Latina, o Brasil ficou atrás de países como Argentina, Peru e Venezuela, que se expandiram em mais de 8% no ano passado.
Assim, o país ficou em uma espécie de bloco intermediário entre os emergentes, à frente de países como a África do Sul, que cresceu 5,1%, e o México, que avançou 3,3%. A Coréia do Sul se expandiu em 4,9%.
O crescimento brasileiro, porém, bateu as previsões mais recentes de organismos internacionais. A Cepal foi a que chegou mais perto, apostando em um avanço de 5%. A OCDE estimou uma expansão de 4,8%, e o FMI, de 4,4%.


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