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PIB / CONTEXTO GLOBAL
PIB brasileiro fica em bloco intermediário
Crescimento do país supera previsões de órgãos internacionais, mas continua distante dos demais Brics
DA REDAÇÃO
Apesar de o PIB brasileiro no
ano passado ter superado as
previsões de organismos internacionais, o país permaneceu
em um bloco intermediário entre os emergentes e ainda distante dos demais Brics (grupo
que também conta com Rússia,
Índia e China).
A expansão brasileira de
5,4% foi menos, por exemplo,
da metade do avanço chinês,
que teve em 2007 o quinto ano
consecutivo de crescimento de
pelo menos 10% e o maior desde 1994. O país também continuou distante da Rússia, que
cresceu 8,1%, o segundo maior
avanço em 14 anos, superado
apenas pelo de 2000.
A Índia, o outro integrante
dos Brics, tem um ano fiscal
distinto (vai de abril até março), mas em nenhum dos últimos quatro trimestres cresceu
menos que 8%. Nos últimos
três meses do ano passado, o
PIB do país asiático avançou
8,4% na comparação com o
mesmo período de 2006.
Mesmo na América Latina, o
Brasil ficou atrás de países como Argentina, Peru e Venezuela, que se expandiram em mais
de 8% no ano passado.
Assim, o país ficou em uma
espécie de bloco intermediário
entre os emergentes, à frente
de países como a África do Sul,
que cresceu 5,1%, e o México,
que avançou 3,3%. A Coréia do
Sul se expandiu em 4,9%.
O crescimento brasileiro, porém, bateu as previsões mais
recentes de organismos internacionais. A Cepal foi a que
chegou mais perto, apostando
em um avanço de 5%. A OCDE
estimou uma expansão de
4,8%, e o FMI, de 4,4%.
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