São Paulo, quinta-feira, 13 de maio de 2010

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CONTAS AMERICANAS

Deficit comercial dos EUA em março é o maior desde 2008

DA REDAÇÃO

O deficit comercial americano (importações menos exportações) cresceu 2,5% em março e chegou a US$ 40,4 bilhões, o maior desde dezembro de 2008, numa prova do fôlego da recuperação do país.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, em março as importações subiram 3,1% (para US$ 188,3 bilhões), puxadas pela alta do preço do petróleo importado (que chegou ao nível mais alto desde 2008, US$ 74,32) e pela demanda crescente de automóveis importados. As exportações subiram 3,2% (para US$ 147,9 bilhões).
O deficit comercial teve uma média mensal de US$ 38,9 bilhões no primeiro trimestre, ante os US$ 36,3 bilhões nos três primeiros meses do ano passado.
A melhora do ânimo dos consumidores americanos e o aumento das despesas das empresas (em equipamentos e estoque) fizeram com que as importações crescessem.
"As importações deverão continuar a superar as exportações, enquanto a recuperação dos EUA se amplia", disse Harm Bandholz, economista-chefe da Unicredit Research, em Nova York.
Segundo Bandholz, "a recuperação global deverá favorecer as exportações americanas" e "o impacto direto dos tumultos na Europa deverá ser limitado".
Somente a China representou, em março, 35,7% do deficit total dos EUA com todo o mundo, ante 47% um ano antes. O deficit com a China foi de US$ 16,9 bilhões em março. No trimestre, o superavit chinês somou US$ 51,7 bilhões, ante US$ 50,4 bilhões no mesmo período do ano anterior.


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