São Paulo, terça-feira, 13 de junho de 2006

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Slim critica alta mortalidade de empresas na AL

SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON

Agora que seus índices de mortalidade infantil apresentam melhoras, a América Latina deveria se preocupar com a baixa longevidade das empresas. É a opinião do homem mais rico da região e o terceiro mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim, presidente da corporação Telmex. O continente deveria se envolver "num esforço comum para reduzir a mortalidade empresarial", disse ele em evento no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.
"Os objetivos, agora, não são obter estabilidade macroeconômica, mas desenvolvimento, crescimento, emprego e formação de capital humano", disse o empresário, para quem o desafio é juntar iniciativa privada e governo para fazer com que essa população passe "do analfabetismo ao mundo digital". A AL precisa "romper a barreira do subdesenvolvimento", que a atinge como "uma força inercial".
Slim é um dos convidados da iniciativa "Criando Oportunidades para a Maioria", lançada pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, um estudo inédito que buscou mapear o tamanho e as necessidades da população de baixa renda na região, 65% da qual vive na informalidade.
O banco redistribuirá sua carteira anual de empréstimos de US$ 8 bilhões de acordo com os resultados encontrados pela iniciativa. Segundo o estudo, 360 milhões de pessoas, ou 70% da população do continente, vive com menos de US$ 3.000 por ano.


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