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Slim critica alta mortalidade de empresas na AL
SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON
Agora que seus índices de
mortalidade infantil apresentam melhoras, a América
Latina deveria se preocupar
com a baixa longevidade das
empresas. É a opinião do
homem mais rico da região e
o terceiro mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim,
presidente da corporação
Telmex. O continente deveria se envolver "num esforço
comum para reduzir a mortalidade empresarial", disse
ele em evento no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.
"Os objetivos, agora, não
são obter estabilidade macroeconômica, mas desenvolvimento, crescimento,
emprego e formação de capital humano", disse o empresário, para quem o desafio é
juntar iniciativa privada e
governo para fazer com que
essa população passe "do
analfabetismo ao mundo digital". A AL precisa "romper
a barreira do subdesenvolvimento", que a atinge como
"uma força inercial".
Slim é um dos convidados
da iniciativa "Criando Oportunidades para a Maioria",
lançada pelo presidente do
BID, Luis Alberto Moreno,
um estudo inédito que buscou mapear o tamanho e as
necessidades da população
de baixa renda na região,
65% da qual vive na informalidade.
O banco redistribuirá sua
carteira anual de empréstimos de US$ 8 bilhões de
acordo com os resultados encontrados pela iniciativa. Segundo o estudo, 360 milhões
de pessoas, ou 70% da população do continente, vive
com menos de US$ 3.000 por
ano.
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