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Perda de reserva é menor que prevista
da Sucursal de Brasília
O porta-voz da Presidência, Sergio Amaral, disse que as perdas nas
reservas do país ontem ficaram
abaixo da expectativa inicial, de
US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões, prevista pelo governo pela manhã.
Amaral disse que o esforço do
governo e os efeitos da moratória
de Minas talvez não estejam "sendo compreendidos" pelo mercado.
Segundo ele, o presidente Fernando Henrique Cardoso conversou com o diretor-gerente do FMI
(Fundo Monetário Internacional),
Michel Camdessus, e dele recebeu
apoio às medidas adotadas para
flexibilizar o câmbio. FHC também foi informado sobre declarações favoráveis ao Brasil dos presidentes Bill Clinton (EUA) e Carlos
Menem (Argentina).
O porta-voz afirmou que o presidente não retornará a Sergipe, para
onde havia viajado anteontem a
fim de descansar até domingo.
Em relação à moratória de Minas, Amaral disse que "o governo
detém os instrumentos para impedir que uma cessação de pagamento frustre o esforço fiscal". Ele se
referiu ao bloqueio do repasse de
recursos para o governo mineiro.
O porta-voz disse que o Congresso vem colaborando com a aprovação de medidas propostas no ajuste fiscal acertado com o FMI.
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