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Operação de hidrelétrica é antecipada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A usina hidrelétrica de Estreito, que deveria começar a
funcionar em 2012, produzirá energia a partir de 2010.
Segundo a Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica), a decisão foi tomada a
pedido dos empreendedores
Tractebel, Vale do Rio Doce,
Alcoa e Camargo Corrêa.
No PAC, havia a previsão
de que a usina entraria em
operação em 2010, mas a antecipação só foi aprovada ontem pela Aneel, que já havia
negado pedido semelhante.
Estreito fica no rio Tocantins (TO) e tem capacidade
de gerar até 1.087 MW (megawatts). A implantação da
usina será em etapas: a partir
de 2010, a hidrelétrica poderá gerar 815 MW. A capacidade subirá até 2018.
De acordo com cálculos da
agência reguladora do setor
elétrico, a antecipação da geração da usina poderá propiciar uma economia de aproximadamente R$ 190 milhões. O custo corresponde à
energia de fontes mais caras
(termelétricas) que seria
comprada em vez da equivalente hidrelétrica.
Críticas ao PAC
Segundo o Instituto Acende Brasil, que representa os
principais investidores privados em energia, o PAC deu
apenas estímulos isolados,
mas não resolveu problemas
estruturais para atrair investimento. Os estímulos são as
medidas adotadas para diminuir o custo dos financiamentos do BNDES e as isenções de PIS/Cofins para novas obras no setor.
Já os problemas estruturais -carga tributária elevada e competição desigual
com estatais- não teriam sido tratados.
Claudio Sales, presidente
do instituto, mostrou-se
preocupado com a possibilidade de faltar energia a partir do fim de 2008. Segundo o
representante dos investidores, o risco no curto prazo
(2008/ 09) é faltar gás natural para as termelétricas.
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