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PESQUISA
Datafolha apurou em supermercados e hipermercados paulistanos alta de quase todos os preços dos produtos essenciais
Preços de alimentos sobem em São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL
Os preços dos principais alimentos que compõem a cesta básica do consumidor subiram, segundo levantamento feito pelo
Datafolha em hipermercados e
supermercados paulistanos entre
os dias 7 e 11 deste mês.
Nos hipermercados, onde o aumento médio no período ficou
em 1,28%, a principal alta veio do
feijão carioquinha, que subiu
4,31%. Os preços desse produto,
no entanto, aumentaram menos
do que há um mês. Na semana encerrada em 14 de março, por
exemplo, o carioquinha havia aumentado 10,92%.
Além do feijão, outro produto
que contribuiu para o aumento
da cesta de gêneros de primeira
necessidade foi o arroz, depois de
duas semanas de trégua para o
bolso do consumidor. A alta do tipo agulhinha foi de 2,32%. Nos
dois períodos anteriores, o produto havia caído 0,54% e 1,48%,
respectivamente.
Nos supermercados, o aumento
médio nesses cinco dias ficou em
0,97%. Nesses estabelecimentos,
vários foram os tipo de produtos
que mais contribuíram para a
pressão altista, além dos já citados
feijão e arroz.
As carnes tiveram alta de 2,72%,
a maior do ano. Os principais aumentos foram os do frango resfriado, que subiu 7,79%, e os do
patinho, cuja alta foi de 3,83%.
Os enlatados subiram 1,73% no
período, puxados principalmente
pela alta de 1,89% nos preços do
óleo de soja.
O desjejum também ficou mais
caro para os consumidores que
compraram os produtos matinais
cujos preços subiram 1,68%, em
média. O biscoito tipo cream
cracker subiu 6,56%, e o leite tipo
B, 5,65%. Os preços da manteiga e
do café moído aumentaram
4,59% e 2,62%, respectivamente.
Nesse segmento da alimentação
básica, nem açúcar nem pão francês apresentaram variação de preço. Apenas o leite tipo C teve queda de preço (2,86%).
Em relação aos hortifrútis, a
maior alta foi a do tomate, que subiu 3,40%. A cebola (1,77%) e a
batata lisa (1,24%) também custaram mais na semana.
O Datafolha pesquisa preços semanalmente em 17 supermercados e 16 hipermercados. Nesta semana, foram feitas 6.213 tomadas
de preços.
(GUILHERME CUCHIERATO)
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