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Aumento de combustível argentino causa discórdia entre países do Mercosul
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A decisão do governo argentino de aumentar o preço
de combustíveis vendidos a
estrangeiros nas regiões de
fronteira será discutida na
quinta e sexta-feira da próxima semana, em reunião do
Mercosul em Córdoba.
A medida dividiu os países
do bloco, provocando contrariedade nos chilenos (que
são associados) e aprovação
dos uruguaios.
No Chile, a presidente Michelle Bachelet anunciou
que levará o tema a discussão no encontro. "Os países
podem tomar todas as decisões que quiserem, mas, para
nós, parece uma decisão incompreensível, que não está
a favor de uma maior integração entre os países", afirmou ela. "Será uma matéria
que conversaremos com os
diversos presidentes [na
reunião de Córdoba]."
No Uruguai, por outro lado, a medida foi considerada
benéfica para o país, pois evita o contrabando.
No Brasil, a medida é vista
com bons olhos pelo presidente do Sindicato dos Revendedores dos Combustíveis do Rio Grande do Sul,
Antônio Goidanich. Ele a
considera importante para a
iniciativa privada e para o
poder público.
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