São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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RH será menos "patriarcal" e mais racional

DA REDAÇÃO

Se as empresas estão demitindo mais e gastando mais com assessorias especializadas, ganham espaço nos conselhos de administração os diretores de recursos humanos.
Como ocorre com os demais profissionais de alto escalão, contudo, seu perfil deve se adaptar à crise.
Com isso, saem os "patriarcalistas" e entram os "racionalistas", o RH mais intimamente ligado ao "business" e capaz de cortar com precisão profissionais de baixo rendimento.
"O RH ficará completamente ligado ao negócio, vai ascender na crise e virar um braço do "board" da empresa. Todos perceberam que são as pessoas que fazem a diferença em um negócio. E quem for mais objetivo na administração dessas pessoas ganhará espaço", afirma Leyla Galetto, diretora-executiva da Stanton Chase International, que recruta executivos de alto nível.
Paulo Pontes, presidente da Michael Page, diz que executivos de RH estão entre os mais requisitados pelas empresas nas últimas semanas. "É um quadro que não perdeu espaço na crise. Mas a demanda é por quem consegue reter os melhores e tirar o máximo de cada um. Precisa saber cortar e fazer remanejamentos internos."
Pontes cita ainda pesquisa com executivos de grandes empresas que mostra que, para 2009, 60% pretendem cortar quadros. E a mesma proporção planeja diminuir os gastos com consultorias. "O desafio será conciliar a parte humana com o "business'", resume Sofia Amaral, da DMRH.


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