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Para entidade, protecionismo
não se alastra
DE GENEBRA
A crise detonou medidas protecionistas aqui e
acolá, mas, passado um
ano, não houve adoção disseminada de restrições ao
comércio nem ao financiamento, conclui relatório
da OMC, da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico e
da Conferência da ONU
sobre Comércio e Desenvolvimento.
O documento abarca o
período entre abril e agosto deste ano e foca os
membros do G20.
Embora mantenha a
previsão da OMC para este
ano de encolhimento de
10% do comércio global, o
relatório comemora uma
alta de 2,5% no volume em
junho, a maior em um ano.
Mais do que isso, diz, é o
primeiro mês na crise com
avanço generalizado.
As organizações alertam, no entanto, para o
risco de medidas contingenciais tomadas na turbulência se cristalizarem
em protecionismo. O texto
ressalta a decisão dos EUA
e da União Europeia de
readotar subsídios agrícolas -um entrave à negociação para liberalizar o
comércio global.
Também alude à cláusula "Buy American" do plano da Casa Branca ao citar
pacotes que "contêm elementos para favorecer
produtos e serviços domésticos às custas das importações".
Para o futuro, as entidades esperam um pipocar
de investigações sobre
medidas antidumping e
salvaguardas. Por ora, diz
o texto, os números são similares aos de 2008, embora o jogo de pesos tenha
mudado (o Brasil, por
exemplo, pediu 2 neste
ano contra 9 no passado; a
China foi de 4 a 14).
No geral, a avaliação da
resposta à crise é positiva.
OMC, Unctad e OCDE elogiam medidas que estimulam mais transparência.
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