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Privados também tiveram cortes
DA REPORTAGEM LOCAL
Os bancos privados também
sofrem grandes cortes quando
são comprados por concorrentes.
Em 1995, antes de comprar os
bancos estaduais Banerj e Bemge,
o Itaú adquiriu o BFB. Em 1994, o
BFB tinha 2.903 funcionários. Ao
final de 1995, eram 1.703 empregados. No ano passado, o Itaú incorporou o BFB, transformando-o em uma área do banco voltada
para clientes de maior poder
aquisitivo.
Segundo estimativas do mercado, o Itaú aproveitou cerca de 700
funcionários do BFB, o que equivale a 24% do quadro de pessoal.
Em 1995, o Unibanco incorporou o Nacional. No ano anterior, o
Unibanco tinha 16.879 funcionários e o Nacional, 14.709. Ao final
de 1995, a nova instituição trabalhou com 31.249 empregados.
Passados cinco anos da compra, o
Unibanco operou, durante o primeiro semestre deste ano, com
19.650 bancários, ou 62,9% do
pessoal de 1995.
Automação ajuda
Na verdade, todo o setor bancário realizou cortes de funcionários ao longo dos últimos anos,
devido ao avanço da automação.
Sem considerar as incorporações,
o Itaú reduziu em 4.000 o número
de seus funcionários de 1994 ao
primeiro semestre deste ano.
De 37.119 empregados, passou a
33.183, com oscilações no meio do
caminho.
O Bradesco chegou a ter mais de
60 mil funcionários em 94. No final do ano passado, eram 47,5
mil. Ou seja, um corte superior a
20%.
(LS)
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