São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2000

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Privados também tiveram cortes

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancos privados também sofrem grandes cortes quando são comprados por concorrentes.
Em 1995, antes de comprar os bancos estaduais Banerj e Bemge, o Itaú adquiriu o BFB. Em 1994, o BFB tinha 2.903 funcionários. Ao final de 1995, eram 1.703 empregados. No ano passado, o Itaú incorporou o BFB, transformando-o em uma área do banco voltada para clientes de maior poder aquisitivo.
Segundo estimativas do mercado, o Itaú aproveitou cerca de 700 funcionários do BFB, o que equivale a 24% do quadro de pessoal.
Em 1995, o Unibanco incorporou o Nacional. No ano anterior, o Unibanco tinha 16.879 funcionários e o Nacional, 14.709. Ao final de 1995, a nova instituição trabalhou com 31.249 empregados. Passados cinco anos da compra, o Unibanco operou, durante o primeiro semestre deste ano, com 19.650 bancários, ou 62,9% do pessoal de 1995.

Automação ajuda
Na verdade, todo o setor bancário realizou cortes de funcionários ao longo dos últimos anos, devido ao avanço da automação. Sem considerar as incorporações, o Itaú reduziu em 4.000 o número de seus funcionários de 1994 ao primeiro semestre deste ano.
De 37.119 empregados, passou a 33.183, com oscilações no meio do caminho.
O Bradesco chegou a ter mais de 60 mil funcionários em 94. No final do ano passado, eram 47,5 mil. Ou seja, um corte superior a 20%. (LS)


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