São Paulo, sábado, 16 de maio de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NEGOCIAÇÕES INICIADAS
Mais um frigorífico reinicia negociações com pecuaristas em Mato Grosso. Ontem, foi o Quatro Marcos. A empresa, que tem seis unidades no Estado -quatro ainda paralisadas-, retoma o pagamento parcelado das dívidas com pecuaristas.

SEM CRITÉRIO
Essas negociações são boas para o setor, mas estão sendo feitas sem um critério definido, diz Luciano Vaccari, da Acrimat (associação dos criadores). As indústrias fazem acerto apenas nas regiões que têm interesse de retomada de atividade, deixando as demais sem pagamento e sem abates, diz ele.

PAUSA PARA ACERTO
As commodities agrícolas interromperam as altas em Chicago ontem. A queda ocorreu devido a uma parada dos investidores para realização de lucros, segundo o mercado.

DOBRAR PARTICIPAÇÃO
A francesa Evialis, do setor de nutrição animal e com indústrias em 16 países, quer dobrar sua participação no setor de "pet food" (ração para pequenos animais) por aqui. Para obter resultados nessa missão, já está reforçando o quadro de profissionais.

LIGEIRA ALTA
O preço do álcool hidratado teve pequena recuperação na porta das usinas nesta semana e foi negociado a R$ 0,5835 por litro, 0,86% a mais do que na anterior. Já o anidro recuou para R$ 0,6753 por litro, com queda de 0,05%. Os preços são do Cepea e não contêm impostos.

ABAIXO DE R$ 1
Os consumidores finais já sentem no bolso a queda de preços do álcool nas últimas semanas nas usinas. Em alguns postos de São Paulo, o litro do álcool recuou para R$ 0,999. Na média, os preços estão em R$ 1,290, mas ainda há postos praticando R$ 1,499.

SEM PREOCUPAÇÃO
As cafeterias do Café do Centro registraram leve queda de movimento no Japão, após a crise, mas as vendas de outros itens têm contribuído para elevar os gastos médios por pessoa, segundo a empresa.

EXPANSÃO
As metas para a Ásia continuam positivas e o Café do Centro pretende expandir a rede para Filipinas, China, Taiwan e Cingapura. Com movimento de 11 mil pessoas por mês nas duas cafeterias no Japão, a empresa espera atingir cem lojas na Ásia.

PREJUÍZO DA JBS
A JBS teve prejuízo de R$ 323 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 7 milhões em igual período de 2008. Custos da dívida e perdas na Argentina inflaram o prejuízo. As vendas totais da empresa, no entanto, subiram 58%, para R$ 9,27 bilhões.


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