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Dados também surpreendem
o governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo também se surpreendeu com os dados do IBGE
sobre o PIB. "Os números vieram
abaixo do que se esperava", afirmou o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da
Fazenda, Fernando Montero.
Ele disse, porém, que ainda serão sentidos os efeitos positivos
da safra agrícola deste ano. "No
primeiro semestre, o crescimento
da agricultura foi de apenas 2,2%.
Esperamos um crescimento anual
em torno de 4% a 5% desse setor."
Segundo Montero, o setor agrícola tem apresentado um comportamento volátil nos últimos
anos.
O presidente FHC disse, por
meio de sua assessoria, que os dados preliminares do IBGE relativos ao PIB trazem mais dados positivos que negativos.
Por intermédio do porta-voz-adjunto da Presidência, Alexandre Parola, FHC ressaltou que
houve crescimento quando comparados os primeiros bimestres e
trimestres do ano passado e deste
ano. Além disso, lembrou que todos os setores registraram crescimento nos últimos 12 meses.
Quanto ao dado negativo de
produção industrial, FHC disse
que é preciso levar em conta a desaceleração da economia mundial. Citou como exemplos a desaceleração em Cingapura, Taiwan,
EUA, União Européia e Japão.
"Ao analisar os dados da economia brasileira, é importante ter
esse marco mais amplo da economia internacional e ter presente
sobretudo que nossos fundamentos são sólidos e permitirão uma
rápida reversão de qualquer quadro negativo", disse, por meio do
porta-voz.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier,
disse por meio de sua assessoria
que o governo não vai rever a estimativa de expansão em torno de
3% para 2001 e de 3,5% para 2002.
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