São Paulo, quinta-feira, 16 de agosto de 2001

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Dados também surpreendem o governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo também se surpreendeu com os dados do IBGE sobre o PIB. "Os números vieram abaixo do que se esperava", afirmou o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fernando Montero.
Ele disse, porém, que ainda serão sentidos os efeitos positivos da safra agrícola deste ano. "No primeiro semestre, o crescimento da agricultura foi de apenas 2,2%. Esperamos um crescimento anual em torno de 4% a 5% desse setor."
Segundo Montero, o setor agrícola tem apresentado um comportamento volátil nos últimos anos.
O presidente FHC disse, por meio de sua assessoria, que os dados preliminares do IBGE relativos ao PIB trazem mais dados positivos que negativos.
Por intermédio do porta-voz-adjunto da Presidência, Alexandre Parola, FHC ressaltou que houve crescimento quando comparados os primeiros bimestres e trimestres do ano passado e deste ano. Além disso, lembrou que todos os setores registraram crescimento nos últimos 12 meses.
Quanto ao dado negativo de produção industrial, FHC disse que é preciso levar em conta a desaceleração da economia mundial. Citou como exemplos a desaceleração em Cingapura, Taiwan, EUA, União Européia e Japão.
"Ao analisar os dados da economia brasileira, é importante ter esse marco mais amplo da economia internacional e ter presente sobretudo que nossos fundamentos são sólidos e permitirão uma rápida reversão de qualquer quadro negativo", disse, por meio do porta-voz.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, disse por meio de sua assessoria que o governo não vai rever a estimativa de expansão em torno de 3% para 2001 e de 3,5% para 2002.


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