São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2005

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Furlan apela para que empresário seja racional

VINICIUS ALBUQUERQUE
DA FOLHA ONLINE

O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) fez ontem coro aos apelos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu a empresários que não engavetem planos de investimento devido à crise política. Em pronunciamento na sede da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), Furlan pediu racionalidade aos empresários e que não se deixem afetar pelo "bombardeamento" de denúncias de corrupção no governo.
"É importante que não haja esse vínculo emocional de um momento delicado no campo político com as decisões racionais que uma empresa precisa ter no campo econômico porque, no final, essa turbulência seguramente vai passar e as empresas continuarão", disse o ministro.
Em tom otimista, Furlan afirmou que a "situação geral da economia é muito sólida", que há "números positivos em praticamente todos os segmentos", que foram criados 3 milhões de empregos no governo Lula e que a atração de investimentos estrangeiros continua firme.
Os empresários que ouviam Furlan, entretanto, mostraram preocupação com as condições de governabilidade do país.
O presidente da Fecomercio, Abram Szajman, afirmou que o governo precisa "sinalizar à opinião pública" que o país atingiu "maturidade política capaz de garantir a normalidade das relações de produção mesmo com as graves turbulências" políticas no país.


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