DA SUCURSAL DO RIO

O setor industrial puxou o aumento dos desembolsos realizados pelo BNDES nos primeiros sete meses do ano. As liberações para a indústria, de R$ 11,7 bilhões, cresceram 39% em relação ao mesmo período de 2004.
No total, o BNDES liberou R$ 24,5 bilhões de janeiro a julho, um crescimento de 16% em comparação com o ano passado. O setor de infra-estrutura também contribuiu para esse acréscimo: foi receptor de R$ 8,8 bilhões, 19% a mais que os desembolsos do mesmo período de 2004.
Os setores em que houve maior desembolso foram os de alimentos e bebidas, metalurgia básica, celulose e papel e veículos automotores. Esses setores são fortes geradores de superávit na balança comercial e, segundo o BNDES, a alta no desembolso para os segmentos indica "crescente competitividade no setor internacional".
Para as exportações, por meio da linha BNDES-Exim, foram liberados US$ 2,7 bilhões, alta de 34%. O Finame -linha para aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional- teve desembolsos de R$ 5,6 bilhões, alta de 69%.
Para o segundo semestre, o superintendente de Planejamento, Aluysio Asti, afirmou que "a perspectiva é boa". Os enquadramentos (primeiro nível de aceitação) somaram R$ 51,6 bilhões (alta de 45%) e as cartas-consultas, R$ 52,6 bilhões (alta de 7%).


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