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Inadimplência retoma ritmo pré-crise, diz Serasa Experian
Calotes subiram 3,9% em setembro, menor aceleração desde maio do ano passado
DENYSE GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a contínua recuperação
da economia brasileira, o ritmo
de crescimento da inadimplência dos consumidores se desacelerou em setembro, voltando
às taxas observadas antes do estouro da crise mundial, segundo a Serasa Experian.
De acordo com o levantamento realizado pela entidade,
em setembro os calotes tiveram alta de 3,9% ante o mesmo
período do ano passado, a menor porcentagem nessa modalidade de comparação desde
maio de 2008, quando haviam
subido 3%. Ante agosto, foi registrada uma queda de 1,7% no
nível de inadimplência -trata-se da segunda baixa consecutiva.
"Todos esses números são
boas notícias", diz Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian,
que espera que a tendência de
desaceleração se mantenha até
o final do ano.
Para esse cenário favorável
contribuem o reaquecimento
da atividade no país, que leva ao
aumento do emprego, e a queda
dos juros cobrados. Dessa maneira, as renegociações de dívidas vencidas, que tinham praticamente parado no auge das
turbulências, estão voltando
com força.
Mesmo tendo o Banco Central deixado de reduzir a taxa
básica Selic, os juros praticados
na economia tiveram novas
baixas em setembro.
As pessoas físicas viram o juro médio recuar para 7,01% ao
mês, o menor índice da série
histórica da pesquisa levada a
cabo pela Anefac (Associação
Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). O juro médio do
cheque especial baixou para
7,34% ao mês, e o do cartão de
crédito, para 10,68%.
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