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Comércio externo continua muito concentrado
DA REPORTAGEM LOCAL
A intensificação do comércio
do Brasil com outras nações
emergentes traz vantagens para o
país. Mas a redução das trocas comerciais com nações desenvolvidas tem aspectos negativos.
As empresas brasileiras têm
conseguido, por exemplo, encontrar mercado para produtos como aço e commodities agrícolas,
que, muitas vezes, enfrentam barreiras protecionistas em países
desenvolvidos.
Além disso, a expansão das vendas externas brasileiras nos últimos anos -sustentada, em parte,
graças às compras dos emergentes- fez com que a participação
do país nas exportações mundiais
atingisse 1,02% em 2003, segundo
estimativa do Iedi. O percentual é
pequeno, mas bastante superior
ao registrado nos últimos anos.
O problema é que, embora tenham se diversificado, as vendas
brasileiras ainda são muito concentradas. Desconsiderando o
México, as exportações brasileiras
representam 16,43% das compras
da América Latina e apenas 0,92%
das da Ásia.
Além disso, para analistas, o
ideal para a economia brasileira
seria que nossa corrente de comércio para países desenvolvidos
também estivesse aumentando.
Importar menos de nações desenvolvidas significa, segundo
analistas, ter menos acesso a tecnologias mais avançadas.
Além disso, do ponto de vista
das exportações, as vendas para
nações desenvolvidas são menos
sujeitas aos percalços de crises financeiras do que no caso dos países emergentes.
(EF)
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