São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Das 54 ações do Ibovespa, 40 fecharam o período com baixa; elétricas foram o destaque positivo

Bolsa encerra semana com perda de 3,2%

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de haver fechado em alta ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a semana com perdas de 3,19%.
Das 54 ações que compõem o Ibovespa (principal índice), 40 encerraram o período com desvalorização.
O destaque positivo ficou com as ações das empresas de energia elétrica. O IEE (índice do setor de energia elétrica) terminou a semana com ganho de 3,4%.
A maior disparada da semana ficou com as ações com direito a voto (ON) da Tractebel, que ganharam 28,57%. Outras fortes altas no setor ficaram com Cesp PN (19,9%), Light ON (6,78%) e Transmissão Paulista PN (6,32%).
"Como nada mudou em termos de conjuntura, a baixa da Bolsa na semana pode ser encarada como simples correção. Acredito que o mercado está em vias de retomar o processo de alta. A queda ocorrida serve para estimular novos ingressos", diz Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Sênior.
No pregão de ontem, a Bolsa fechou com alta de 0,84%. Os papéis Tractebel ON e Cesp PN (destaques positivos da semana) foram os que mais caíram ontem, com os investidores aproveitando para embolsar parte dos lucros acumulados. A ação ON da Tractebel caiu 5,5%, e a PN da Cesp Cesp perdeu 4,9%.
O câmbio encerra em baixa uma semana marcada por entrada forte de recursos e várias intervenções do Banco Central. Ontem, a moeda norte-americana subiu 0,46%. Na semana, o dólar recuou 0,14%.
Ontem foi a vez da Nossa Caixa anunciar sua primeira captação de recursos no exterior, que ficou em US$ 100 milhões. A operação foi realizada por meio da colocação de eurobônus com prazo de dois anos.

Juros
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os investidores ajustam suas posições para não serem pegos de surpresa na próxima semana pela decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre os juros básicos da economia.
As projeções dos contratos futuros indicam a perspectiva dominante no mercado de que a taxa básica (Selic), atualmente em 16,5% anuais, será reduzida em 0,5 ponto percentual. O Copom anuncia sua decisão na próxima quarta-feira.


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