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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Bolsa chegou a subir 1,14%, mas não resistiu à queda do índice Dow Jones; movimento foi de R$ 1,4 bi

Bovespa recua 0,51% com tombo nos EUA

DA REPORTAGEM LOCAL

Após três altas consecutivas, o pregão de ontem na Bolsa de Valores de São Paulo registrou volatilidade. O Ibovespa, índice que mede a variação dos 54 papéis mais negociados, chegou a subir 1,14%, mas fechou em baixa de 0,51%, aos 12.043 pontos.
Ontem o vencimento de opções na Bovespa movimentou R$ 296 milhões, valor dentro do previsto pelos operadores.
Apesar disso, o volume total transacionado foi de R$ 1,4 bilhão, muito superior às expectativas de um movimento mais baixo para esta semana, devido ao feriado de Páscoa. Segundo operadores, muitos fundos anteciparam suas operações.
Para os analistas, o principal motivo da queda na Bovespa ontem foi a influência das Bolsas nos Estados Unidos. A divulgação de resultados corporativos abaixo do esperado, entre eles o da Coca-Cola, fizeram o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechar em baixa de 1,72%.
No Brasil, as maiores desvalorizações se concentraram no setor de telecomunicações. As ações preferenciais da Net caíram 6%, seguidas pela Tele Celular Sul ON, que se desvalorizou em 5,7%, e pela Tele Leste Celular PN, que fechou com queda de 4,4%.
As maiores altas foram Tractebel ON (18,4%), Embraer PN (3,3%) e Usiminas PNA (3,2%).

Perdas
De acordo com uma pesquisa divulgada ontem pela Bovespa, as companhias brasileiras encerraram o primeiro trimestre de 2003 com perda de 2,72% de seu valor de mercado, em comparação com dezembro do ano passado.
No período analisado, o setor que mais perdeu foi o de material de transporte, com queda de 28,7%, seguido pelos de comércio (18,7%) e mineração (10,9%).
Em contrapartida, as empresas que fazem parte do setor de papel e celulose aumentaram em 10,1% seu valor de mercado. Algumas ações do setor tiveram forte alta nos últimos três meses, como a preferencial da Klabin, que subiu 98,1%, e a PNA da Bahia Sul, que se valorizou em 35,2%.
Em seguida, os setores que mais ganharam foram os de metalurgia (5,3%) e financeiro (4,6%).
O estudo analisou 229 empresas, das 391 que são atualmente listadas na Bovespa, e as dividiu em 12 setores.
(GEORGIA CARAPETKOV)


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