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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Crescimento do PIB
O PIB (Produto Interno Bruto) do setor da agroindústria deve crescer cerca de 8,5% neste ano, segundo projeções feitas pela CNA (Confederação Nacional da Indústria). O crescimento deve ficar próximo ao registrado no ano passado, que foi de 8,37%.

Taxa de câmbio
Segundo o chefe do Departamento Econômico da CNA, Getúlio Pernambuco, essa projeção considera que a cotação do dólar vai se manter nos níveis observados nos últimos dias, um pouco acima dos R$ 3. "A taxa de câmbio atual ainda está consistente com as boas expectativas que temos para o setor agropecuário neste ano", afirmou.

Faturamento
A CNA espera que o faturamento bruto do setor cresça 9,1% em relação ao resultado do ano passado. O destaque deve ficar para a agricultura, cujo crescimento projetado é de 11%. Para a pecuária, estima-se um aumento de 6,1% no faturamento.

Exportação de carne suína
As exportações brasileiras de carne suína somaram 32,6 mil toneladas no mês passado, queda de 3,73% na comparação com o mesmo mês de 2002, segundo a Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína).

Cotas da Rússia
As vendas ao exterior de carne suína em março foram prejudicadas principalmente pela queda da importação russa, causada pela difícil implementação do sistema de cotas, segundo a Abipecs.

Bom no trimestre
Já no primeiro trimestre deste ano, o volume das exportações brasileiras de carne suína cresceu 41% e a receita, 21%, diz a Abipecs. O destaque do período foi o desempenho das exportações para Argentina e Hong Kong.

Mercado fraco
Com a queda do dólar, que se acentuou nesta semana, a comercialização de soja está fraca tanto no mercado interno como nas exportações. Como o produtor está capitalizado no momento, ele não tem urgência em vender o produto e aguarda novas definições do mercado. Já é possível notar que as filas de caminhões no porto de Paranaguá (PR) estão menores.

Vencimentos
Segundo Anderson Galvão, da Céleres, essa posição do produtor de soja deve durar pouco tempo, já que no final deste mês e no começo de maio irão começar a vencer alguns compromissos de financiamento, o que levará o produtor a ter de acelerar a venda do grão, independentemente da cotação do dólar.

Lado positivo
A desvalorização do dólar não traz só fatores negativos para os produtores de soja, como a perda de receita. Para Galvão, uma taxa de câmbio a R$ 3 iria beneficiar a compra de insumos importados para a nova safra, diminuindo os custos de produção do produtor.

Vendas de café
O governo vendeu 84% das 20 mil sacas de 60 quilos de café oferecidas em leilão ontem, arrecadando R$ 2,4 milhões.

E-mail:
akianek@folhasp.com.br


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