São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008

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Efeito nas taxas de crédito deve ser pequeno

DA REDAÇÃO

Apesar do aumento na taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, o efeito será "muito pequeno nas operações de crédito", segundo Miguel Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade). Isso ocorre porque há um grande descolamento entre a Selic e as taxas cobradas ao consumidor, que, na média, atingem 132,39% ao ano. Com a elevação, devem ir a 133,44%.
Segundo a Anefac, os juros para a tomada de empréstimo pessoal em financeiras -os mais altos para pessoa física- devem passar de 257,48% para 259,03% ao ano. Considerando um financiamento de R$ 500 pago em 12 meses, a elevação no valor da prestação mensal seria de apenas R$ 0,15.
No crédito rotativo do cartão, a taxa de 226,75% deve passar a 228,17% ao ano. Para R$ 1.000 por 30 dias, o aumento deve ser de R$ 0,40.
Para as empresas, a previsão na linha para capital de giro é de elevação de 58,63% para 59,37% ao ano. Na média, para pessoa jurídica, deve ir de 63,08% para 63,84%.


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