São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008

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Crescimento da China cai para 10,6% no 1º trimestre, ante 11,2% no final de 2007

DA REUTERS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo com a redução da demanda externa, a China passou praticamente imune pelo inverno rigoroso e a crise de crédito global e registrou um expressivo crescimento econômico de 10,6% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
O PIB (Produto Interno Bruto) anual teve redução em relação ao último trimestre do ano passado, quando a economia chinesa cresceu 11,7%, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Mesmo assim, a expansão da economia superou as estimativas do mercado, que projetava alta de 10%.
Com a inflação dos preços ao consumidor em alta -o índice aumentou 8,3% nos últimos 12 meses terminados em março, ainda que em queda em relação à alta recorde de 12 anos, de 8,7% em fevereiro-, economistas afirmaram que Pequim agirá com cautela no momento de afrouxar suas políticas com os temores acerca das perspectivas de exportações do país.
"A economia chinesa continuará a manter um desenvolvimento firme, rápido e perceptível", disse Li Xiaochao, do Escritório Nacional de Estatísticas.
Segundo Stephen Green, da Standard Chartered Bank, em Xangai, há suspeita de "suavização" dos valores do PIB "para evitar as críticas da indústria e de governos locais ao agravamento da política monetária".
Ele disse que era esperado crescimento menos elevado em conseqüência da redução das exportações, do menor crescimento da produção industrial e do impacto da inflação alta.


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