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Crescimento da China cai para 10,6% no 1º trimestre, ante 11,2% no final de 2007
DA REUTERS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo com a redução da demanda externa, a China passou
praticamente imune pelo inverno rigoroso e a crise de crédito global e registrou um expressivo crescimento econômico de 10,6% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do
ano passado.
O PIB (Produto Interno Bruto) anual teve redução em relação ao último trimestre do ano
passado, quando a economia
chinesa cresceu 11,7%, segundo
o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Mesmo assim, a expansão da economia
superou as estimativas do mercado, que projetava alta de 10%.
Com a inflação dos preços ao
consumidor em alta -o índice
aumentou 8,3% nos últimos 12
meses terminados em março,
ainda que em queda em relação
à alta recorde de 12 anos, de
8,7% em fevereiro-, economistas afirmaram que Pequim agirá com cautela no momento de
afrouxar suas políticas com os
temores acerca das perspectivas de exportações do país.
"A economia chinesa continuará a manter um desenvolvimento firme, rápido e perceptível", disse Li Xiaochao, do Escritório Nacional de Estatísticas.
Segundo Stephen Green, da
Standard Chartered Bank, em
Xangai, há suspeita de "suavização" dos valores do PIB "para
evitar as críticas da indústria e
de governos locais ao agravamento da política monetária".
Ele disse que era esperado
crescimento menos elevado em
conseqüência da redução das
exportações, do menor crescimento da produção industrial e
do impacto da inflação alta.
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