São Paulo, quinta-feira, 17 de maio de 2001

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Rio ameaça processar o governo federal

DA SUCURSAL DO RIO

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, afirmou ontem que a Procuradoria Geral do Estado vai processar o governo federal caso a crise energética prejudique o suprimento de energia em setores considerados essenciais.
Ontem, representantes de secretarias e órgãos do governo estadual se reuniram com representantes da Light, maior concessionária de energia do Estado, Cerj (Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro) e Cenf (Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo) para apresentar a lista de setores essenciais.
Além de hospitais, laboratórios de produção de remédios, delegacias, presídios, Corpo de Bombeiros e unidades da Defesa Civil, o governo quer negociar o fornecimento de energia para as centrais de manobra e elevatórias de abastecimento de água, iluminação pública, metrô, trens e edifícios centrais de administração pública. Os órgãos e secretarias ficaram de apresentar pedidos para sistemas geradores e fontes alternativas para serviços considerados essenciais.
O secretário descartou o meio expediente para o funcionalismo público e afirmou que o contingente de 15 mil bombeiros deve entrar de prontidão durante o racionamento.
Ontem, o prefeito Cesar Maia (PTB) afirmou que desconhece as normas de racionamento de energia e disse que a cidade terá apenas uma semana para se preparar para os apagões.


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