|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rio ameaça
processar o
governo federal
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Victer, afirmou ontem que a
Procuradoria Geral do Estado vai
processar o governo federal caso a
crise energética prejudique o suprimento de energia em setores
considerados essenciais.
Ontem, representantes de secretarias e órgãos do governo estadual se reuniram com representantes da Light, maior concessionária de energia do Estado, Cerj
(Companhia de Eletricidade do
Rio de Janeiro) e Cenf (Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo) para apresentar a lista de
setores essenciais.
Além de hospitais, laboratórios
de produção de remédios, delegacias, presídios, Corpo de Bombeiros e unidades da Defesa Civil, o
governo quer negociar o fornecimento de energia para as centrais
de manobra e elevatórias de abastecimento de água, iluminação
pública, metrô, trens e edifícios
centrais de administração pública. Os órgãos e secretarias ficaram
de apresentar pedidos para sistemas geradores e fontes alternativas para serviços considerados essenciais.
O secretário descartou o meio
expediente para o funcionalismo
público e afirmou que o contingente de 15 mil bombeiros deve
entrar de prontidão durante o racionamento.
Ontem, o prefeito Cesar Maia
(PTB) afirmou que desconhece as
normas de racionamento de energia e disse que a cidade terá apenas uma semana para se preparar
para os apagões.
Texto Anterior: Crise energética na Califórnia é exemplo e alerta para o Brasil Próximo Texto: Sem leilão da Cesp, SP vende parte da Caixa Índice
|