São Paulo, sábado, 17 de julho de 2004

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MANIFESTAÇÃO

Alvo das reclamações do "Dia Nacional de Mobilizações e Lutas" foi a política econômica

Protesto da CUT tem fraca mobilização

Alan Marques/Folha Imagem
Manifestantes queimam uma bandeira dos EUA com uma inscrição do FMI, ao lado do Ministério da Fazenda, em Brasília


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO E
DA AGÊNCIA FOLHA

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) promoveu ontem manifestações em 22 capitais contra a política econômica do governo federal, no que denominou de "Dia Nacional de Mobilizações e Lutas". Na maioria dos casos, os protestos foram esvaziados.
Segundo estimativas da CUT, os atos reuniram cerca de 10 mil pessoas em nove capitais, sendo 2.000 em São Luís (MA), 1.500 em Maceió (AL), mil em Fortaleza (CE) e mil em Porto Alegre (RS). Não foram registrados conflitos.
Pelas estimativas da Polícia Militar, o número de participantes em Salvador (BA) foi de 800 pessoas, em Belo Horizonte (MG), 60, e em Brasília (DF), 100.
As manifestações tiveram o objetivo de pedir a retomada do crescimento econômico, a criação de empregos e a aplicação de políticas públicas que gerem distribuição de renda.
Em São Paulo, manifestantes fecharam duas pistas da avenida Paulista, até as 14h. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o trânsito ficou lento, mas não houve engarrafamento.

Brasília
Uma bandeira norte-americana com a sigla do FMI (Fundo Monetário Internacional) foi queimada durante os protestos, em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília (DF).
No Rio de Janeiro (RJ), o ato reuniu cerca de 200 pessoas. A Ação da Cidadania cadastrou cerca de 10 mil desempregados em um banco de dados, que será oferecido a empregadores.
Segundo a CUT em Maceió (AL), o protesto reuniu representantes de 25 entidades de servidores públicos em uma caminhada pelas ruas da cidade.
Em São Luís (MA), servidores estaduais pediram reajustes salariais ao governo do Estado.
Na praça Sete, em Belo Horizonte, foram "desacorrentadas" 13 mulheres que protestavam contra o desemprego feminino.


Colaborou a Folha Online


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