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Embaixador no Brasil defende
salvaguardas
DA SUCURSAL DO RIO
O embaixador da Argentina no Brasil, Juan Pablo Lohlé, defendeu ontem a adoção de salvaguardas comerciais como forma de solucionar controvérsias no Mercosul, como a criada por causa
das exportações brasileiras
de eletrodomésticos.
Só com tal mecanismo,
diz, o bloco será capaz de solucionar problemas "pontuais" entre os sócios. Para
ele, as salvaguardas, um recurso que pode ser adotado
unilateralmente, deveriam
ser permitidas pelo Mercosul, a partir de um consenso
entre os membros.
Se adotar salvaguardas,
como propôs Lohlé, o Mercosul estará ressuscitando
um mecanismo que deixou
de ser usado pelo bloco no final de 1994. O Brasil é contrário ao uso do mecanismo.
Na visão dele, as salvaguardas não podem ser confundidas com protecionismo.
Servem para corrigir "assimetrias comerciais".
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