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Gasolina poderá subir
ainda nesta semana
DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Petrobras tende a anunciar
ainda nesta semana um novo aumento dos combustíveis em suas
refinarias. A intenção inicial do
governo era segurar o reajuste ao
máximo, mas a consolidação do
preço internacional do petróleo
no patamar de US$ 45 o barril
provocou a mudança de planos,
segundo a Folha apurou.
O dia do reajuste pode ser definido hoje, quando o presidente da
estatal, José Eduardo Dutra, volta
de uma viagem ao Paraná.
No caso da gasolina, o aumento
nas refinarias deve ficar em torno
de 10%. Por causa de questões tributárias e da mistura com o álcool, o reajuste nos postos, que
pesa no bolso do consumidor,
costuma ser bem menor.
Contrariando os rumores fortes, a ministra Dilma Rousseff
(Minas e Energia) afirmou que
não há previsão para um novo aumento no preço dos combustíveis
no Brasil. Segundo ela, na Petrobras ainda não houve sinalização
sobre o assunto.
"A Petrobras não deu nenhum
sinal do que ela acha que é a tendência. Hoje, mais uma vez [o
preço do petróleo] oscilou. Depois que os jornais anunciaram
que o [Hugo] Chávez [presidente
da Venezuela] venceu o plebiscito, houve uma diminuição [no
preço do petróleo]. O mercado do
petróleo é isso mesmo, é volátil."
Para a ministra, a vitória de
Chávez pode alterar a situação do
preço barril de petróleo. Em plebiscito realizado no domingo, os
venezuelanos decidiram pela continuidade do mandato de Chávez.
O primeiro aumento de combustíveis no governo Lula foi
anunciado no dia 14 de junho passado: a gasolina subiu 10,8% e o
diesel,10,6%. Na época, o preço
internacional do barril havia se
estabilizado na faixa de US$ 35,
depois de três meses de turbulências em que o barril chegara a passar de US$ 40.
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