DE NOVA YORK

Em seu segundo e último dia de encontros com investidores e economistas estrangeiros em Nova York, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, afirmou que as reações de seus interlocutores ao relato que faz do estado atual da economia brasileira têm sido "boas, muito boas".
"As pessoas estão mais e mais acompanhando o Brasil", disse ele aos jornalistas na saída do Sachs. "E nós estamos explicando o país." O funcionário do BC brasileiro passou o dia de ontem em encontros com investidores do banco de investimentos Goldman Sachs e da corretora de valores Merrill Lynch, depois de passar terça-feira em reuniões na sede do Credit Suisse First Boston.
Hoje pela manhã, enquanto Figueiredo segue para o México para reunião do Grupo das Américas. O chefe dele, o presidente do BC, Armínio Fraga, chega a Nova York para dois dias de palestras e encontros, parte deles compromissos previamente assumidos com as instituições.

Explicações
O mercado espera que o brasileiro explique as últimas decisões tomadas pela instituição para preservar o valor do real, principalmente o recente aumento de três pontos percentuais na taxa básica de juros da economia.
Parte dos investidores de Wall Street ainda não entendeu a intenção de Fraga e muitos economistas chegaram mesmo a questionar sua eficácia.
(SÉRGIO DÁVILA)


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