DA REDAÇÃO

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Rafael Bielsa, disse que a Alca "não é boa nem má", mas que seu país não deixará as mesas de negociações.
"Não há uma Alca boa ou uma Alca má. Depende de como se comportam os negociadores. É muito fácil bancar o herói por dez minutos, subir em uma tribuna e dizer "Alca ou vida". O difícil é ser herói daqui a dez anos em decorrência das decisões que teremos que tomar hoje", disse Bielsa, em entrevista publicada ontem pelo diário "La Nación".
Segundo o chanceler, a Alca pode representar uma "magnífica" oportunidade para a Argentina. "Precisamos fazer valer nossas vantagens relativas e obter acordos que respeitem as prioridades e interesses de nosso país."
De qualquer forma, o chanceler sustentou que, por afinidades políticas e econômicas, o Mercosul, o bloco em que tem como parceiros Brasil, Uruguai e Paraguai, permanece prioritário na política externa da Argentina.


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