São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2008

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outro lado

Governo diz que PAC ainda vai acelerar

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo atribuiu o baixo volume de recursos empenhados e liquidados para as obras de infra-estrutura de logística à greve que paralisou o Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte) e aos diferentes estágios dos projetos previstos no programa.
Paulo Sérgio Passos, secretário executivo do Ministério dos Transportes, pasta responsável pela maior parte dos investimentos do PAC em logística, disse que o governo vai ampliar os empenhos de recursos orçamentários para as obras. Os pagamentos também vão aumentar nos próximos meses.
Ele explicou que o governo empenhou R$ 3,8 bilhões até agosto e alcançou a marca de R$ 4,5 bilhões em setembro.
"Havia um crescimento de recursos empenhados, movimento prejudicado pela greve do Dnit. O mesmo ocorreu com os recursos liquidados."
Em outubro, segundo o Ministério dos Transportes, o total liquidado foi R$ 1,05 bilhão. "Em agosto, a liquidação atingiu R$ 573 milhões. Como se vê, a trajetória é francamente crescente", disse Passos.
O secretário executivo citou pelo menos quatro obras que vão acelerar o total de recursos empenhados e liquidados. Ele citou o trecho sul do Rodoanel de São Paulo, o arco rodoviário do Rio de Janeiro, a Via Expressa de Salvador e a duplicação da estrada que interliga Betim a Nova Serrana (MG).
Passos criticou o levantamento da CNT e a divisão de metas anuais de investimento sem considerar os diferentes estágios dos projetos.
Segundo o secretário executivo, há projetos na fase de estudos de engenharia, aguardando licença ambiental e licitação. Ele garantiu que o governo vai colocá-los em condições de execução, o que resultará na aceleração dos desembolsos.
Até agora, apenas 6% das obras de infra-estrutura logística foram concluídas. O governo alega que o programa ainda não chegou ao final de dois anos dos quatro previstos. "Estaria atrasado se for visto de forma linear, mas não é assim. O processo é crescente, e não linear, como diz a CNT." (AB)


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