DA REDAÇÃO

Nos EUA, o corte de vagas começou ainda em 2006, no epicentro da crise, no setor de construção, mas, depois que a turbulência começou a se agravar, ele se espalhou praticamente por todos os segmentos, o que fez a taxa de desemprego em dezembro chegar a 7,2%, o seu maior patamar em 15 anos.
Logo depois da construção, a eliminação de postos de trabalho chegou à indústria e, no final de 2007, era o varejo que começava a cortar vagas. Mas foi em 2008 que as demissões se aceleraram. Para ter uma ideia, comparando o número de vagas em dezembro de 2008 e no mesmo período do ano anterior, apenas o setor público e o de educação e serviços de saúde acrescentaram postos.
Mas, enquanto o governo e o setor de educação e serviços de saúde admitiram juntos pouco mais de 715 mil funcionários no ano passado, os demais setores demitiram centenas de milhares de empregados cada um. No total, 2,59 milhões de vagas deixaram de existir nos EUA no ano passado, um corte que não era visto desde o final da Segunda Guerra.


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