DA ENVIADA ESPECIAL
DO REPÓRTER FOTOGRÁFICO

Restaurantes e bares de Resende já sentem o impacto da crise das montadoras. No Rei dos Salgados, em Resende, onde os trabalhadores da Volkswagem e da Peugeot vão após o expediente, a venda de petiscos e cerveja caiu. "A gente só via uniforme azul depois das seis horas, agora vejo um ou outro", disse o gerente, Willer Jardim. Segundo ele, nas mesas só se ouve falar no risco de demissões.
Os sinais de que o ano começou de forma lenta aparecem em diversas lojas, com a oferta de cheques pré-datados em até 150 dias para a compra de calçados, ou faixas anunciando liquidações.
O prefeito de Porto Real, Jorge Serfiotis (DEM-RJ), diz que, por enquanto, o reflexo na cidade é pequeno porque apenas 12% a 15% dos funcionários da Peugeot moram na cidade. "Muitos moram em municípios próximos. Tem bastante gente sendo demitida, e isso deve causar impacto em todas as cidades do entorno."


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