São Paulo, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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Butiques aceitam cliente com menos de R$ 2 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

Se Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander não mexem na "linha de corte" de R$ 2 milhões aplicados para o cliente ter acesso ao "private banking" (gestão de fortunas), algumas butiques de investimento têm política mais flexível de ingresso e começam a atender clientes com "tíquete menor", mas com alto potencial de enriquecimento.
Nas gestoras Rio Bravo e Link, clientes a partir de R$ 500 mil para investir são bem- -vindos no atendimento dos "private bankers". Ambas afirmam que conseguem dar mais atenção ao cliente do que os grandes bancos, a maioria passando por processos internos de fusão de equipes. Também têm mais imparcialidade para escolher investimentos porque são independentes dos grandes grupos financeiros.
"Ganhamos muitos clientes que descobriram na crise que eram mal atendidos nos grandes bancos", disse Julio Ortiz, "private banker" da Rio Bravo.
"Fazemos exatamente o mesmo serviço que os bancos. E ainda damos mais atenção porque trabalhamos com bem menos clientes", disse Rogério Brito, responsável pelo "wealth management" da Link.
Para Paulo Meirelles, diretor do "private" do Itaú Unibanco, as butiques fazem um trabalho respeitável de orientação ao cliente, mas não têm estrutura para prestar serviço bancário para a clientela milionária.
No caso do Itaú, o "private" oferece uma série de serviços que vão desde o pagamento de salários de funcionários domésticos, seguros da frota de veículos da família e leasing de aviões até a prospecção de negócios para trazer uma melhor rentabilidade para bens subutilizados de uma família.
"Um cliente veio aqui para vender um terreno. Nós acabamos propondo que ele cedesse o terreno para uma incorporadora e se tornasse sócio de um empreendimento. Temos toda uma área de prospecção", disse.


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