São Paulo, sábado, 18 de maio de 2002

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22% deixariam a Argentina se pudessem

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de suportarem quatro anos de depressão econômica, naquela que é considerada a mais grave crise em um século, pelo menos 22% dos argentinos teriam interesse em deixar o país, se fosse possível.
A pesquisa, divulgada pelo jornal ""Página/12", foi realizada pela Universidade de Ciência Empresariais e Sociais, de Buenos Aires.
De acordo com o relatório, 17% das pessoas que manifestaram a intenção de exilar-se têm escolhido o possível destino. Do grupo, 34% pretendem emigrar para a Espanha, outros 32% para os EUA, enquanto 8% se dirigiriam à Itália e 6% para outros países da Europa.
Dos consultados, 24% afirmam ter parentes no exterior. Não por acaso, 58%, desses familiares se encontram na Espanha. Em segundo lugar, na Itália, com 16%, e, em terceiro, os EUA, com 14%. Itália e Espanha são os países que mais forneceram imigrantes para a formação da população argentina.
Entre os argentinos que descartam imigrar, um terço (31%) respondeu que aconselharia os filhos a se mudarem para o exterior. Em sua maioria, os argentinos que querem o exílio, segundo o estudo, são menores de 35 anos, desempregados e têm, no mínimo, o segundo grau completo. (JAD)


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