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22% deixariam a Argentina se pudessem
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de suportarem
quatro anos de depressão
econômica, naquela que é
considerada a mais grave
crise em um século, pelo menos 22% dos argentinos teriam interesse em deixar o
país, se fosse possível.
A pesquisa, divulgada pelo
jornal ""Página/12", foi realizada pela Universidade de
Ciência Empresariais e Sociais, de Buenos Aires.
De acordo com o relatório,
17% das pessoas que manifestaram a intenção de exilar-se têm escolhido o possível destino. Do grupo, 34%
pretendem emigrar para a
Espanha, outros 32% para os
EUA, enquanto 8% se dirigiriam à Itália e 6% para outros países da Europa.
Dos consultados, 24% afirmam ter parentes no exterior. Não por acaso, 58%,
desses familiares se encontram na Espanha. Em segundo lugar, na Itália, com 16%,
e, em terceiro, os EUA, com
14%. Itália e Espanha são os
países que mais forneceram
imigrantes para a formação
da população argentina.
Entre os argentinos que
descartam imigrar, um terço
(31%) respondeu que aconselharia os filhos a se mudarem para o exterior. Em sua
maioria, os argentinos que
querem o exílio, segundo o
estudo, são menores de 35
anos, desempregados e têm,
no mínimo, o segundo grau
completo.
(JAD)
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