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Crédito e folha de pagamento preocupam
DA SUCURSAL DO RIO
Com uso intensivo de mão
de obra, os setores de calçados e vestuário pedem a desoneração da folha de pagamento -que pode representar até 40% dos custos- e
mecanismos para destravar
o crédito para as empresas.
O presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, diz que
o setor -assim como o de
vestuário- viu sua carga de
PIS/Cofins subir quatro
pontos percentuais após a
mudança do regime do tributo, que passou a incidir sobre
o valor agregado.
Para Aguinaldo Diniz, presidente da Abit (indústria
têxtil), o maior problema do
setor atualmente é a "invasão" de produtos da China,
que, com a crise, perdeu
mercados e pratica, segundo
ele, dumping para colocar
seus produtos no país.
Cardoso, que também preside a Vulcabrás, faz coro e
diz que já pediu ao governo
uma ação antidumping contra as importações chinesas.
Outro lado
O Ministério do Desenvolvimento afirmou que acompanha de perto a importação
de produtos têxteis e de vestuário da China e que já abriu
uma investigação sobre a
possibilidade de dumping no
caso dos calçados.
Diante da expansão das
importações de alguns produtos, o ministério exige licenças não automáticas para
a entrada de 240 itens de têxteis e vestuário vindos da
China, mas não detectou ainda prática desleal no comércio com o país asiático.
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