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São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2003

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POLÊMICA

Governo descarta divergência sobre política industrial

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Segundo o secretário Marcos Lisboa (Política Econômica), não há nenhuma divergência no governo quanto à condução da política industrial.
Questionado se havia diferenças internas de opiniões entre uma corrente "desenvolvimentista" e uma "monetarista", Lisboa respondeu: "É um falso dilema, em boa parte".
"Desenvolvimentistas" seriam os integrantes do governo mais ligados aos Ministério do Desenvolvimento, que defenderiam políticas industriais específicas voltadas para setores estratégicos.
Os "monetaristas", por sua vez, prefeririam políticas voltadas para a economia como um todo, pelas quais nenhum setor teria vantagens particulares.
Segundo Lisboa, o Brasil precisa de uma mistura de políticas específicas e genéricas. Em alguns casos, afirma o secretário, é preciso uma ação direta do governo sobre um setor.
A discussão entre "desenvolvimentistas" e "monetaristas" no Brasil não é nova. Marcou o governo FHC. No lado dos monetaristas, estava o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que venceu a batalha contra desenvolvimentistas como o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros e o ex-ministro do Desenvolvimento Alcides Tápias.
O assunto voltou ao cenário político. Desta vez o duelo seria entre os ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda -o "monetarista") e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento).


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