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Vicentinho diz que ficou para atender pedidos
da Reportagem Local
O presidente da CUT, Vicente
Paulo da Silva, o Vicentinho, disse
que sua decisão de permanecer na
central foi motivada por pedidos.
"Recebi muitas solicitações do
Brasil inteiro para ficar. E eu não
queria sair da central sem que todos concordassem", disse.
Vicentinho garante que, com a
decisão, está abandonando a idéia
de disputar um mandato de deputado federal pelo PT nas eleições
do ano que vem.
"Foi uma decisão difícil, mas
decidi permanecer no movimento
sindical", afirmou.
Vicentinho considera, portanto,
que as críticas dos bancários à sua
escolha para disputar as próximas
eleições são incompreensíveis.
Ontem, o Sindicato dos Bancários decidiu não indicar nomes para chapa encabeçada por Vicentinho para as eleições de agosto.
De acordo com ele, a reação foi
causada pela frustração de expectativa, já que os bancários de São
Paulo pretendiam indicar o candidato à presidência.
Vicentinho afirmou que irá insistir para que os bancários voltem
atrás e indiquem nomes para a
chapa que irá encabeçar.
"Os bancários são uma categoria importante e vamos conversar
muito para convencê-los a ficar",
afirmou.
O presidente da CUT rebateu as
críticas dos bancários, que o definiram como centralizador.
Segundo ele, a convocação da
greve geral não foi uma decisão
sua.
"Ela foi tão discutida, dentro e
fora da CUT, que teve a participação de três centrais sindicais".
Vicentinho também disse que as
conversas com o governo sobre a
reforma da Previdência foram debatidas na central. "Todas essas
são críticas fáceis", considerou.
Discrição
Outros dirigentes da Articulação
evitaram comentar a decisão dos
bancários.
Mas caso os bancários não sejam
convencidos, a tendência já escolheu um novo nome para o cargo
de secretário-geral. É o de João Felício, do sindicato dos professores
de São Paulo.
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