São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2004

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Crédito e tarifas elevam ganho da instituição

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O aumento na concessão de crédito e a receita obtida com a cobrança de tarifas foram os principais responsáveis pelo lucro de R$ 1,42 bilhão do Banco do Brasil no primeiro semestre deste ano. É o melhor resultado alcançado pelo BB desde 1988. Se comparado com os ganhos registrados entre janeiro e junho de 2003, o aumento é de 31,7%.
"Passamos o Bradesco de novo", comemorou o presidente do BB, Cássio Casseb. No primeiro semestre, o Bradesco (maior banco privado do país) lucrou R$ 1,25 bilhão. O resultado do BB é menor que o do Itaú, que obteve ganhos de R$ 1,825 bilhão no semestre.
Segundo levantamento da consultoria Economática, o lucro obtido pelo BB neste ano só perde para o de 1988, quando os ganhos do banco, corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), chegaram a R$ 1,77 bilhão.
Parte do lucro do BB reflete a cobrança de tarifas. A receita com a prestação de serviços somou R$ 3,195 bilhões no primeiro semestre, 24,8% mais do que em igual período de 2003.
O vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro, disse que esse aumento reflete a expansão da base de clientes. Em junho último, o banco tinha 21,1 milhões de clientes, 20% mais do que há um ano.
O crescimento da carteira de crédito também colaborou para o bom lucro. Em junho passado, o total de empréstimos disponibilizados pelo banco era de R$ 83,1 bilhões, valor 21% maior do que o observado em junho de 2003.
Isso permitiu que as receitas obtidas com a concessão de financiamentos chegassem a R$ 8,56 bilhões no primeiro semestre -11,8% mais do que em igual período de 2003.


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