UOL


São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

País é o nono melhor destino para investimentos, mostra estudo

DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez desde 1998, os países emergentes ocupam a maioria das dez primeiras colocações entre os melhores locais para investimentos no mundo. A China ampliou a liderança sob os EUA e o Brasil ganhou quatro posições, pulando da 13ª colocação para a nona colocação.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado com a direção das mil maiores empresas do mundo e é elaborado pela consultoria A.T. Kearney. O estudo é um indicador dos empresários para futuros investimentos.
Além da mudança de patamar do Brasil, a Rússia aparece pela primeira vez na lista dos mais interessantes mercados para investimentos. A Polônia, antes na 11º posição, ficou neste ano em quarto lugar.
"Há um crescimento menor em países desenvolvidos [e maior em países emergentes], pois as empresas querem penetrar em mercados com mão-de-obra com custos menores e cada vez melhor formação", informa o estudo. Também são levados em conta fatores como a possibilidade de retorno no investimento e o tamanho dos mercados consumidores.
Mesmo com as recentes revisões, por parte de consultorias, nos investimentos diretos produtivos no Brasil em 2003, o país ganhou posições no estudo da A.T. Kearney. Isso ocorreu, na realidade, porque outros países caíram no ranking, o que fez que o Brasil subisse.
O estudo da consultoria informa que a redução no volume de investimentos planejado para o ano no Brasil foi "mais modesta" do que a verificada para outros países na América Latina.
A Argentina, por exemplo, assim como a Venezuela e o Chile, tiveram uma redução no nível de interesse das empresas no mundo neste ano. Crises políticas na Venezuela e indefinições em relação ao futuro da economia argentina foram questões citadas.
O Brasil, no entanto, registrou um aumento de 17% no número de investidores globais mais otimistas em relação ao país.

Incólume
Na esteira do Brasil, o México, informa o estudo, "parece ter passado incólume pela turbulência política e econômica da América Latina. O país registrou uma subida de seis posições no ranking em relação a 2002. No momento, ocupa o terceiro lugar na lista de países mais atrativos para companhias multinacionais.


Texto Anterior: Para o Fundo, economia global deve crescer, mas levada por déficits
Próximo Texto: O vôo da águia: Déficit dos EUA supera US$ 400 bi pela 1ª vez
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.