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País é o nono melhor destino para
investimentos, mostra estudo
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela primeira vez desde 1998, os
países emergentes ocupam a
maioria das dez primeiras colocações entre os melhores locais para
investimentos no mundo. A China ampliou a liderança sob os
EUA e o Brasil ganhou quatro posições, pulando da 13ª colocação
para a nona colocação.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado com a direção das mil maiores empresas do
mundo e é elaborado pela consultoria A.T. Kearney. O estudo é um
indicador dos empresários para
futuros investimentos.
Além da mudança de patamar
do Brasil, a Rússia aparece pela
primeira vez na lista dos mais interessantes mercados para investimentos. A Polônia, antes na 11º
posição, ficou neste ano em quarto lugar.
"Há um crescimento menor em
países desenvolvidos [e maior em
países emergentes], pois as empresas querem penetrar em mercados com mão-de-obra com
custos menores e cada vez melhor
formação", informa o estudo.
Também são levados em conta fatores como a possibilidade de retorno no investimento e o tamanho dos mercados consumidores.
Mesmo com as recentes revisões, por parte de consultorias,
nos investimentos diretos produtivos no Brasil em 2003, o país ganhou posições no estudo da A.T.
Kearney. Isso ocorreu, na realidade, porque outros países caíram
no ranking, o que fez que o Brasil
subisse.
O estudo da consultoria informa que a redução no volume de
investimentos planejado para o
ano no Brasil foi "mais modesta"
do que a verificada para outros
países na América Latina.
A Argentina, por exemplo, assim como a Venezuela e o Chile,
tiveram uma redução no nível de
interesse das empresas no mundo
neste ano. Crises políticas na Venezuela e indefinições em relação
ao futuro da economia argentina
foram questões citadas.
O Brasil, no entanto, registrou
um aumento de 17% no número
de investidores globais mais otimistas em relação ao país.
Incólume
Na esteira do Brasil, o México,
informa o estudo, "parece ter passado incólume pela turbulência
política e econômica da América
Latina. O país registrou uma subida de seis posições no ranking em
relação a 2002. No momento,
ocupa o terceiro lugar na lista de
países mais atrativos para companhias multinacionais.
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