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GANÂNCIA INFECCIOSA
Executivo ficou sob pressão após receber comissão de US$ 139,5 mi
Cai o presidente da Bolsa de NY
DA REDAÇÃO
O presidente da New York
Stock Exchange, a Bolsa de Nova York, renunciou ontem ao
cargo. Richard "Dick" Grasso,
57, estava sob pressão desde que
veio à tona que o executivo recebeu no mês passado um pacote
de US$ 139,5 milhões em comissões, salários e benefícios.
A renúncia foi confirmada no
final da noite ontem pela Bolsa
de Nova York. Grasso estava sofrendo pesadas críticas havia
três semanas, e sua queda era tida como questão de dias.
Os pagamentos recebidos por
Grasso são todos legais e estavam previstos em seu contrato.
Mas a remuneração foi considerada excessiva por grandes fundos de pensão e empresas de investimentos do país, que criticavam a maneira como o contrato
foi feito e exigiam a saída do
presidente da Bolsa.
Grasso iniciou a carreira na
Bolsa de Nova York como auxiliar de escritório, em 1968, com
um salário semanal de US$ 81, e
mais tarde viraria corretor em
Wall Street. A indicação para a
presidência da Bolsa ocorreu
em 95, e Grasso teve uma elogiada atuação após os atentados do
11 de Setembro, há dois anos.
Grasso ofereceu a renúncia
ontem à tarde, durante uma
reunião extraordinária do conselho de administração da Bolsa, ocorrida após o fechamento
dos mercados norte-americanos. A maioria dos diretores votou pela renúncia, e Grasso aceitou deixar o cargo.
Larry Sonsini, que preside
uma empresa de advocacia em
San Francisco, foi indicado para
exercer interinamente o cargo.
O conselho da Bolsa deverá se
reunir nos próximos dias para
escolher o nome do novo presidente do principal mercado de
capitais do planeta.
Com agências internacionais
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