São Paulo, sexta, 18 de dezembro de 1998

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Gouvêa adota idéias do governo

da Sucursal do Rio

Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, 52, está na presidência da Firjan há pouco mais de três anos, tendo iniciado em outubro seu segundo mandato no cargo. Engenheiro químico, ele é direto da área petroquímica do grupo Ipiranga, do qual sua família é uma das acionistas controladoras.
Politicamente, é considerado identificado com o pensamento social-democrata do PSDB, embora não seja filiado ao partido. Tem relações pessoais com o presidente Fernando Henrique Cardoso e já foi várias vezes cotado para integrar o ministério do atual governo.
Na Firjan, entidade que representa uma fatia próxima de 10% da indústria brasileira, é considerado um dirigente com idéias novas.
Ele é, por exemplo, contra o desconto compulsório de 1,5% da folha de pagamento das indústrias para o Sesi (Serviço Social da Indústria) e de 1% para o Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial). Para ele, as empresas devem pagar pelos serviços que lhes forem prestados.
Para ele, uma mudança na atual política do governo pode levar novamente o país ao aprofundamento do fosso entre ricos e pobres com a volta da inflação. É um discurso muito próximo ao do ministro da Fazenda, Pedro Malan.



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