São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

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"Champanhe do risco-país" já foi aberto, diz Lula

DA SUCURSAL DO RIO

Finalmente a comemoração pelo fato de o risco-país brasileiro ter baixado para a casa dos 190 pontos, o menor índice da história, foi regada a champanhe, afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso no Palácio Laranjeiras (residência oficial do governo do Rio de Janeiro).
A anedota foi contada por Lula ao ex-secretário do Tesouro Nacional e atual secretário Estadual de Fazenda, Joaquim Levy, que estava no palácio, onde o presidente participou de solenidade com o governador Sérgio Cabral, momentos antes de iniciar sua participação na Cúpula do Mercosul.
"Ontem, Levy, só para você saber, o champanhe que o [Luiz Fernando] Furlan estava guardando havia dois anos nós tomamos, porque o risco Brasil chegou a 185 pontos. Então [nós] merecíamos tomar o champanhe que o Furlan tinha guardado", brincou.
Em dezembro, quando o risco-país chegou a 198 pontos, Lula já havia falado sobre a garrafa de champanhe.
O risco-país é calculado pelo banco norte-americano JP Morgan e mostra o apetite dos grandes investidores internacionais por papéis da dívida de emergentes. A queda do risco indica que investidores estão mais interessados nos títulos brasileiros, porque o Brasil é visto com um potencial menor de calote.
(TALITA FIGUEIREDO)


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