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"Champanhe do risco-país" já foi aberto, diz Lula
DA SUCURSAL DO RIO
Finalmente a comemoração pelo fato de o risco-país brasileiro ter baixado
para a casa dos 190 pontos,
o menor índice da história,
foi regada a champanhe,
afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em discurso no Palácio Laranjeiras (residência
oficial do governo do Rio
de Janeiro).
A anedota foi contada
por Lula ao ex-secretário
do Tesouro Nacional e
atual secretário Estadual
de Fazenda, Joaquim
Levy, que estava no palácio, onde o presidente participou de solenidade com
o governador Sérgio Cabral, momentos antes de
iniciar sua participação na
Cúpula do Mercosul.
"Ontem, Levy, só para
você saber, o champanhe
que o [Luiz Fernando]
Furlan estava guardando
havia dois anos nós tomamos, porque o risco Brasil
chegou a 185 pontos. Então [nós] merecíamos tomar o champanhe que o
Furlan tinha guardado",
brincou.
Em dezembro, quando o
risco-país chegou a 198
pontos, Lula já havia falado sobre a garrafa de
champanhe.
O risco-país é calculado
pelo banco norte-americano JP Morgan e mostra o
apetite dos grandes investidores internacionais por
papéis da dívida de emergentes. A queda do risco
indica que investidores estão mais interessados nos
títulos brasileiros, porque
o Brasil é visto com um potencial menor de calote.
(TALITA FIGUEIREDO)
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