São Paulo, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

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Consumidor continua a pagar taxas elevadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de manter a taxa básica (Selic) em 16,5% ao ano, os juros ao consumidor e a empresas continuam muito elevados.
Segundo dados da Anefac (associação dos executivos de finanças), as taxas praticadas para cheque especial, por exemplo, devem se manter em 8,51% ao mês (o equivalente a 166,46% ao ano).
Ao final de 12 meses, alguém que tenha tomado um empréstimo de R$ 1.000 nessa modalidade pagaria R$ 1.021 apenas de juros.
Uma empresa que tenha tomado R$ 10 mil na modalidade capital de giro -cuja taxa média hoje é de 4,26% ao mês (64,97% ao ano)- pagaria ao final de um ano R$ 5.112 de juros.
Por outro lado, quem tem R$ 1.000 e investe em um fundo DI, por exemplo, cujo rendimento atualmente é de 1,2% ao mês, ganharia R$ 144 ao final de um ano.
Conforme a Anefac, as taxas médias de juros subiram em janeiro ante dezembro, mesmo com a decisão do Copom de manter a Selic no mês passado. Os bancos, no entanto, contestam esses dados -a maioria afirma que as taxas na ponta foram mantidas.
Pesquisa com 11 bancos divulgada na semana passada pelo Procon indica leve queda nos juros. A pesquisa da Anefac leva em conta 30 bancos.


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