COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O vendedor autônomo Amauri Vital, 44, começou a investir em ouro no ano passado, atraído pelo noticiário da crise econômica mundial e pela alta do metal. Procurou na internet, informou-se e foi parar no site de uma corretora.
"Foram quase cinco anos investindo em ações, sempre acompanhei a cotação do ouro, mas não tinha tido curiosidade de saber como aplicar."
Em seguida, Vital já explica: "Você pode comprar pela Bolsa, mas é só por lote de 250 gramas, que dá mais de R$ 16 mil. Por isso me interessei pelo [lote] fracionado de 50 gramas e pelos cartõezinhos [tabletes] de até 10 gramas".
O autônomo conta também que compra ouro pela internet com entrega pelo correio, mas tem preferido buscar o metal na corretora Ourominas. Isso porque os Correios só garantem a entrega de objetos no valor de até R$ 10 mil.
"Compro mais na internet quando aplico pequenos valores. Eles vendem [o ouro] em cartões que parecem um suvenir. Se você estiver mal [financeiramente] e precisar vender, eles compram na hora e usam a cotação do dia", afirma.
Para Vital, é importante o investidor ficar atento porque a cotação do ouro varia muito e não vale a pena comprar em um mês e vender no outro.
"Como qualquer outra commodity, se [você] for vender logo vai perder dinheiro. O ouro é um investimento de segurança. Tem gente que até torce pela crise para ter uma lucratividade maior", explica.
(PAULA NUNES)


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