das agências internacionais

A produção industrial argentina caiu 12,5% em julho em comparação ao mesmo mês de 98, de acordo com cálculos da Fiel (Fundação de Investigações Econômicas Latino-americanas). O país registrou queda na produção pelo 11º mês consecutivo.
Em comparação a junho, porém, a produção teve alta de 1,2%.
Dados oficiais serão divulgados no próximo dia 23.
De acordo com analistas, os números mostram que a economia argentina deverá retomar o crescimento somente no final do ano.
As indústrias argentinas apontam a desvalorização do real em janeiro -que permitiu a invasão de produtos brasileiros no mercado argentino- como principal causa da queda na produção, da recessão e do desemprego.
Hoje, cerca de 3,6 milhões de argentinos (30% da População Economicamente Ativa) está desempregada ou se encontra em situação de subemprego.
Apesar da desvalorização, a Argentina registrou superávit comercial de US$ 361 milhões com o Brasil nos sete primeiros meses do ano . A meta do governo argentino é fechar o ano com superávit comercial de US$ 200 milhões com seu principal parceiro no Mercosul.
A retomada dos investimentos externos no país também deverá acontecer somente no final do ano, após as eleições presidenciais em 24 de outubro.
Com isso, as estimativas do governo argentino apontam queda de 2% a 3% no PIB (Produto Interno Bruto) do país neste ano.


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