|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Força Sindical defende acordo entre teles
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva,
e o presidente em exercício
da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em
Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas
Telefônicas), Almir Munhoz,
defenderam a compra da
Brasil Telecom pela Oi/Telemar, qualificando-a de "importante e inevitável".
A posição -manifestada
em nota conjunta assinada
pelas duas entidades- foi
uma resposta à Fittel (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações), filiada à CUT, que
estimulou seus sindicatos a
questionarem a negociação
na Justiça.
Segundo a Folha noticiou,
anteontem, o Sinttel (Sindicato de Trabalhadores em
Telecomunicações) do Rio
Grande do Sul e o sindicato
da Paraíba já entraram com
representação junto ao Ministério Público Federal.
Foi instaurado um inquérito civil público em Porto
Alegre (RS) para examinar o
impacto da união das duas
empresas sobre a competição no mercado, sobre a qualidade dos serviços e sobre os
preços das tarifas.
A Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas defende a negociação entre as teles, mas quer a garantia da Oi de que os atuais
empregados serão mantidos.
A operadora diz que garante manter o número atual
de empregados, por um período de três anos, mas sem
compromisso de estabilidade dos atuais funcionários.
Ou seja, poderá haver demissões de empregados com a
contratação de outros em
igual número.
Almir Munhoz, que também preside o Sinttel do Estado de São Paulo, afirmou
que a Fenattel representa
empregados da Brasil Telecom no Paraná, em Santa
Catarina, no Mato Grosso e
no Acre e, por isso, sente-se
com representatividade para
buscar uma negociação com
a empresa Oi.
Além da manutenção dos
empregados, a Fenattel quer
assegurar a complementação de aposentadoria dos
aposentados do Paraná e o
respeito aos acordos coletivos em vigor.
Munhoz disse à Folha que
considera ""estratégico para
o país" a existência de uma
grande empresa de telecomunicações de capital nacional. Disse que, antes da privatização da Telebrás, em
1998, defendeu que ela fosse
mantida como empresa estatal e que competisse no mercado com empresas privadas.
(ELVIRA LOBATO)
Texto Anterior: Anatel pode adiar decisão sobre BrT-Oi Próximo Texto: Claro retoma vice-liderança do mercado Índice
|