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Petrobras critica regra de leilão da ANP
DA SUCURSAL DO RIO
O diretor de Exploração
e Produção da Petrobras,
Guilherme Estrella, disse
ontem estar "indignado"
com a decisão da ANP
(Agência Nacional do Petróleo) de limitar o número de blocos de exploração
de óleo e gás a serem arrematados pelas empresas
na 8ª Rodada de Licitações
da agência.
"Eu, como diretor de exploração e produção, tenho de demostrar a minha
estranheza e a minha indignação. Isso não tem cabimento sob o ponto de
vista dos interesses nacionais e da indústria petrolífera. É a competição por
blocos que vai render mais
recursos ao governo [as
empresas pagam bônus
para levaram as áreas]."
Anteontem, a ANP
anunciou os blocos a serem ofertados na 8ª rodada e as regras do leilão, que
acontecerá em novembro.
Sob a justificativa de dar
mais competitividade à
oferta e permitir o acesso
de mais companhias, a
ANP determinou um número máximo de blocos
que uma mesma companhia poderá arrematar. O
teto varia de dois a seis
blocos em uma mesma
área de uma bacia.
Procurada, a ANP informou que não iria se manifestar sobre o assunto.
Para Estrella, a nova regra limita a atuação das
empresas e afeta o "futuro" das companhias. "[A limitação de áreas a serem
arrematas] é um contra-senso na indústria petrolífera mundial."
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