DA REPORTAGEM LOCAL

Os advogados dos dirigentes da Cisco do Brasil informaram ontem desconhecer a informação, que consta no relatório final da Polícia Federal, de que dirigentes da empresa receberiam seus salários por meio de empresas fantasmas.
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende Pedro Ripper (presidente), Marco Sena (diretor de canais) e Carlos Carnevalli (fundador da Cisco no Brasil e atual conselho), disse que não há provas contra seus clientes e que não se justifica a manutenção das prisões. "As diligências da Polícia Federal já estavam concluídas."
Segundo o advogado, "Pedro Ripper só foi preso porque é presidente da Cisco".
O advogado Edson Junji Torihara, que defende a vice-presidente da Cisco, Daniela Wink Ruiz, também presa, afirmou ter recebido o resumo das sentenças decretadas pela Justiça 4ª Vara Federal de São Paulo. "Não há acusações formais, apenas genéricas contra os envolvidos", disse Torihara, que pediu a soltura da executiva.


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