São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Operação Carga Aérea apreende R$ 1,46 milhão

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Receita Federal deflagrou ontem a operação Carga Aérea para combater a distribuição de produtos importados de forma ilegal no país. A ação resultou na apreensão de R$ 1,46 milhão em mercadorias, como notebooks e celulares.
Em São Paulo, quatro empresas foram identificadas como suspeitas de prática ilegal de importação: uma de Guarulhos (SP) e outra de São Paulo, que iriam receber as mercadorias, e duas do Paraná, que teriam encaminhados os produtos a São Paulo.
Os notebooks, que custam entre R$ 4.000 e R$ 5.000 no mercado brasileiro, chegaram ao país ao preço de R$ 1.500. "Identificamos que a empresa de Guarulhos distribuía os produtos para aquisições feitas pela internet por pessoas físicas. Mas vamos investigar para ver se também distribuía para o comércio", diz José Antônio Gaeta Mendes, inspetor-chefe da Alfândega do Aeroporto de Guarulhos.
O esquema utilizado pelas quatro empresas já identificadas, segundo Gaeta, envolvia vôos domésticos para distribuição dos produtos. Não é comum a retenção de cargas nos vôos nacionais. "Temos outros produtos retidos, como material de fotografia, câmeras fotográficas e filmadoras também suspeitas de terem chegado ao país com documentação falsa. Estamos tentando identificar quem vendeu e quem comprou esses produtos", diz. A Receita acredita que as mercadorias vêm do Paraguai.
Assim que forem identificadas as empresas, segundo Gaeta, elas serão intimadas a comparecer à Receita Federal para comprovar a regularidade da importação. Se não comprovar, é aplicada pena de perdimento da mercadoria, que pode ir a leilão. As pessoas envolvidas poderão ser investigadas por crime de descaminho (importação de mercadoria sem passar pela alfândega).


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