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Arrecadação em
outubro é a 2ª
melhor do ano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em mais um recorde, a arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu em outubro a melhor marca para o
mês: R$ 29,303 bilhões. Essa foi
a segunda maior receita do
ano, perdendo apenas para o
mês de janeiro, quando os tributos federais somaram R$
29,622 bilhões.
No ano, a Receita Federal
acumula arrecadação de R$
264,19 bilhões. Somente as receitas administradas pela secretaria (o que exclui taxas e
contribuições controladas por
outros órgãos federais) tiveram
aumento real de 11,59% na
comparação com o período janeiro-outubro do ano passado.
Segundo Ricardo Pinheiro,
secretário-adjunto da Receita
Federal, o desempenho de tributos como a Cofins, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de automóveis e a
Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) foi responsável pelo aumento da arrecadação no ano.
No caso da Cofins (Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social), o crescimento real em relação a janeiro-outubro do ano passado foi
de 22,84%. "O aparente ganho
com a Cofins vem da tributação dos importados que não
existia em 2003. Mas é bom
lembrar que isso não é definitivo, pois se trata de antecipação
do fluxo", disse Pinheiro.
O IPI de automóveis registrou aumento real de 18,59%.
Para o secretário-adjunto, isso
aconteceu porque em 2003 estava em vigor a redução temporária das alíquotas para o setor. A situação foi restabelecida em janeiro deste ano.
Na avaliação de Pinheiro, um
dos tributos que refletem o
atual nível de atividade econômica é a CPMF (o imposto do
cheque). Neste ano, a arrecadação da contribuição cresceu
5,29% acima da inflação.
No mês de outubro em relação a setembro, no entanto,
houve queda de 16,20% na receita da CPMF por conta do
menor número de repasses semanais dos bancos: quatro e
cinco, respectivamente.
Demais receitas
Na arrecadação não-administrada pela Receita, houve
forte crescimento na comparação de outubro de 2004 contra
o mesmo mês de 2003. O aumento real foi de 38,72%.
A principal razão para isso é o
crescimento na arrecadação do
CPSSS (Contribuição para o
Plano de Seguridade Social dos
Servidores). Uma nova legislação determinou que a contabilidade da contribuição recolhida pela União fosse alterada de
11% para 22%. Além disso, o
Supremo Tribunal Federal decidiu pela constitucionalidade
da contribuição dos inativos.
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