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Tarifa chinesa favorece exportação de álcool nacional
País decidiu reduzir tarifas de 30% para 5% em 2010
DA REUTERS
A decisão da China de reduzir a tarifa sobre as importações de álcool de 30% para 5% a
partir de 2010 pode abrir caminho para as importações do
biocombustível do Brasil.
Mas a falta de capacidade
tecnológica para misturar biocombustível à gasolina deve limitar as vendas.
O Brasil, maior exportador
mundial de álcool, tem pressionado a China para importar o
combustível brasileiro como
um complemento à produção
limitada do país asiático.
"A tarifa baixa parece tornar
as importações viáveis. Mas estamos estudando se há outras
restrições", disse uma fonte
que não quis se identificar.
As importações de álcool
brasileiro, porém, são improváveis no curto prazo, uma vez
que a safra de cana está acabando no centro-sul e os estoques
do combustível estão apertados.
Mas a notícia é vista como
positiva num período mais longo, segundo a Unica (União da
Indústria de Cana-de-Açúcar).
"A China tem um baita mercado, eles não têm como responder ao aumento da demanda e estão abrindo uma janela, o
que é altamente positivo", disse
Antonio de Pádua Rodrigues,
diretor técnico da Unica.
Além da falta de disponibilidade, o câmbio valorizado tornaria inviáveis embarques nos
próximos meses.
"Mas tudo é possível de ser
alcançado, especialmente se
houver interesse em contratos
de longo prazo, preços pré-fixados", disse Pádua.
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