São Paulo, sábado, 19 de dezembro de 2009

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Tarifa chinesa favorece exportação de álcool nacional

País decidiu reduzir tarifas de 30% para 5% em 2010

DA REUTERS

A decisão da China de reduzir a tarifa sobre as importações de álcool de 30% para 5% a partir de 2010 pode abrir caminho para as importações do biocombustível do Brasil.
Mas a falta de capacidade tecnológica para misturar biocombustível à gasolina deve limitar as vendas.
O Brasil, maior exportador mundial de álcool, tem pressionado a China para importar o combustível brasileiro como um complemento à produção limitada do país asiático.
"A tarifa baixa parece tornar as importações viáveis. Mas estamos estudando se há outras restrições", disse uma fonte que não quis se identificar.
As importações de álcool brasileiro, porém, são improváveis no curto prazo, uma vez que a safra de cana está acabando no centro-sul e os estoques do combustível estão apertados.
Mas a notícia é vista como positiva num período mais longo, segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
"A China tem um baita mercado, eles não têm como responder ao aumento da demanda e estão abrindo uma janela, o que é altamente positivo", disse Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica.
Além da falta de disponibilidade, o câmbio valorizado tornaria inviáveis embarques nos próximos meses.
"Mas tudo é possível de ser alcançado, especialmente se houver interesse em contratos de longo prazo, preços pré-fixados", disse Pádua.


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